quarta-feira, 17 de julho de 2013

Entrevista exclusiva do João Francisco de Paulo ao Diário da Região




A entrevista foi concedida durante a Feijoada do Nenê, no Villa Conte, sábado. Descontraído, ele circulou pelo evento e ocupou camarote especial na festa, onde reuniu amigos e convidados. Para a coluna ele disse que não há nada de errado em seus negócios, mas aceitará sugestões do Ministério Público Federal, para eventual adequação. 

Diário da Região - O Ministério Público Federal diz é “pirâmide financeira”, como o senhor classifica os negócios da BBom? 
João Francisco de Paulo - Não só eu, como mais de 300 mil famílias sabem que os negócios da BBom são sustentáveis. Estivemos ontem (sexta-feira) conversando com o Ministério Público (Federal) e com a juíza. Explicamos como funciona (a BBom). Eles entenderam. Foram plantadas notícias falsas. Mostramos que todos os nossos equipamentos são homologados. 

Diário - Os R$ 330 milhões bloqueados afetaram as operações do grupo empresarial que o senhor comanda? 
João Francisco - Em nenhum momento. Não mudou nada. Vamos sair mais fortes. 

Diário - Como o senhor espera reverter a decisão que bloqueou as contas da BBom? 
João Francisco - Nossa expectativa para liberar as contas é grande. Sabemos que não há nada errado com nossos negócios, mas aceitamos sugestões do Ministério Público para fazer adequações e melhorar ainda mais. 

Diário - Como o senhor explica essa evolução patrimonial. Em 2012 a BBom faturava R$ 300 mil por mês e agora, fatura R$ 100 milhões? 
João Francisco - O faturamento mensal no ano passado foi muito maior (que R$ 300 mil). Esse faturamento é fruto do marketing multinível. Eu também fiquei assustado com aumento do faturamento. Mas isso mudou a vida de muitas famílias. 

Diário - O senhor anunciou que teria um helicóptero exposto aqui na Feijoada do Nenê (no Villa Conte), mas o helicóptero não veio... 
João Francisco - O helicóptero está em Rio Preto. Ficou no aeroporto. Avaliamos que não seria bom pousarmos aqui (no Villa Conte). O vento provocado pelo helicóptero ia atrapalhar o andamento da festa e assustar as pessoas. 

Diário - Os valores aplicados na divulgação da BBom são altos. O senhor patrocinou a Feijoada do Nenê e vai patrocinar também o Rodeo Country Bulls. A ordem é expor a marca? 
João Francisco - Os investimentos só começaram. Além da divulgação, nós geramos 700 empregos na região. Investimos milhões em nossos equipamentos. A mais moderna base de equipamentos de monitoramento do País está instalada em Rio Preto. 

Diário - Em meio a essas denúncias do Ministério Público Federal, o senhor tem medo de ser preso? 
João Francisco - Em momento algum. Sei que estou do lado da Justiça. Recolho todos os impostos. Nossos recolhimentos de ISS (Imposto Sobre Serviço) chegam a R$ 2 milhões. 
O nosso faturamento é de R$ 120 milhões por mês com os equipamentos de monitoramento e faturamos ainda R$ 100 milhões com franquias. Estou preparado para apresentar qualquer documento que for solicitado.

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